No ar! Conheça e participe do Museu Virtual do Rádio e da TV

Foto publicada no Estadão, em setembro de 2009, da Torre de Babel construída com aparelhos de rádio, criada pelo artista plástico Cildo Meireles.

Como era a sua relação com o rádio na infância e na juventude?

Você ouvia rádio acompanhado ou sozinho? E o aparelho, como era: de válvula e precisa esquentar para começar a funcionar? De pilha e sintonizava emissoras de todo o mundo?

Você chegou a sonhar em trabalhar no rádio? Realizou esse sonho?
Cobertores Parahyba e Casas Pernambucanas soam como música aos seus ouvidos?

Nasce o Museu Virtual do Rádio e da TV. Vamos começar viajando pelo rádio e suas histórias nesta primeira fase. A partir de relatos que estão sendo coletados por alunos de Comunicação da Faculdade Armando Álvares Penteado, a FAAP, de São Paulo, começamos a dividir algumas histórias.

A proposta, neste momento de distanciamento social, é aproximar gerações pela emoção de uma conversa que traz boas lembranças e sintoniza os mais velhos com momentos gostosos que viveram.

Toda semana, teremos novas histórias e registros sonoros. Alguns visuais também. Fotos e vídeos vão ajudar a construir a narrativa.

Boa viagem ao Museu do Rádio e da TV!



A primeira história a figurar no Museu Virtual do Rádio e da TV é reportada pela aluna de Publicidade e Propaganda da FAAP, Rebeca Domingues. Ela conversou e gravou um saboroso bate-papo com Hélio e Rosali.

Ouça a entrevista neste endereço ou dê o play abaixo:



Hélio relembra que na época em que era criança não havia luz na cidade em que morava, por isso o rádio que tinha era um de galena (os primeiros que chegaram ao Brasil, ainda na década de 1920).


Quando tinha cerca de 10 anos de idade, passa a morar em casa com luz elétrica. Hélio conta que à noite, depois do trabalho, a família se reunia em torno do aparelho para ouvir novelas e notícias.
Já Rosali tem até hoje na memória as falas de Getúlio Vargas pelo rádio. Ela também se reunia com a família para ouvir o noticiário no início da década de 1950.

Outra recordação eram as propagandas da Brahma no rádio e o hábito de ouvir novelas, que mantém até hoje, agora na TV. Elis Regina foi uma cantora que gostava de ouvir no rádio.

No áudio, você vai acompanhar, além das entrevistas:
- Abertura da radionovela "Em Busca da Felicidade", a primeira a ser exibida no Brasil, em 1941;
- Getúlio Vargas em discurso pelo rádio em 1940;
- Repórter Esso anuncia o suicídio de Getúlio Vargas;
- Orlando Silva cantando o jingle Chopp em Garrafa (Ary Barroso e Bastos Tigre), da Brahma;
- Elis cantando música de Adoniran Barbosa, em 1965, no programa da TV Record "O Fino da Bossa".

E você, do que se lembra quando pensa no primeiro aparelho de rádio que ouviu? Compartilhe suas experiências nos comentários.

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