Podcast do Instituto Claro: O que podemos aprender com jovens ativistas como Greta, Paloma Costa e Catarina Lorenzo

Paloma tem 27 anos e representa o Brasil na luta pelo desenvolvimento sustentável (crédito: arquivo pessoal)

Greta Thunberg, de 12 anos, chamou a atenção do mundo no final de setembro, ao participar da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). A sueca foi convidada, juntamente com outras 15 crianças e adolescentes, para formalizar uma reclamação contra crises ambientais em cinco países, entre eles o Brasil.

No podcast do Instituto Claro desta semana (neste link você tem como baixar o áudio e também encontra a transcrição do podcast), entenda porque jovens ativistas têm ganhado voz na luta pela proteção dos direitos das gerações futuras, com as participações da jovem ativista ambiental Paloma Costa e com o professor da Faculdade de Direito da USP, Eduardo Bittar.





No grupo também havia duas brasileiras: Catarina Lorenzo, surfista de 12 anos, e Paloma Costa, 27, ativista ambiental, coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) do Engajamundo e assessora do Instituto Socioambiental (ISA), entrevistada neste podcast.
Costa discursou na abertura do evento realizado às vésperas da Assembleia Geral da ONU. “Acredito que a grande vitória foi toda essa visibilidade e, agora, a obrigação que todo mundo tem sentido em colocar a gente nesses espaços. A gente chegou e não vai se calar”, afirma a recém-formada em direito na Universidade de Brasília (UnB).
Quando crianças e jovens exigem das autoridades atitudes concretas contra a crise climática estão praticando uma das máximas da chamada justiça intergeracional, explica o professor do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Bittar, também ouvido nesta edição.

“Ao cobrarem líderes mundiais, elas estão demonstrando que o mundo adulto se acomodou, se acovardou, se despediu de seus deveres. Por isso, elas têm, sim, coerência entre a atitude de vida e luta pública”, justifica ele, mostrando que esses jovens ativistas possuem, acima de tudo, autoridade moral e política para cobrar atitudes mais amplas em prol do desenvolvimento sustentável.
No áudio, os entrevistados citam a convergência que há entre direito ambiental e desenvolvimento sustentável, conversam sobre equidade entre gerações para que se protejam os direitos das gerações futuras; e tratam da necessidade de que limites sejam respeitados, a fim de que todos usufruam de um meio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável.
Links:Assista ao documentário “O Amanhã é hoje”, sobre o cotidiano de brasileiros impactados pelas mudanças climáticas
Veja o discurso de Paloma Costa na abertura da Cúpula do Clima da ONU, em setembro de 2019 

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