A Biblioteca da Minha Infância: Giba Pedroza conversa com nomes da literatura infantil em lives de Bibliotecas Públicas de São Paulo

Giba Pedroza conta a história de
autoras e autores da literatura infantil

No tradicional mês das crianças, as redes sociais do contador de histórias Giba Pedroza e de algumas bibliotecas públicas do município de São Paulo viraram palco para incríveis jornadas da infância de quem escreve e desenha para crianças. Se você quer ver ou rever como foram esses encontros, basta clicar em cada um dos nomes de quem participou da jornada:


Ivan Zigg- Biblioteca Camila Cerqueira César

Um autor inventivo, um ilustrador divertido e primoroso, Zigg tem no humor, na ironia e na poesia refinada alguns dos vários motivos do seu sucesso junto a crianças, pais e educadores. Ganhador de diversos prêmios literários, dentre eles, dois Jabutis, ele não só ilustrou diversos títulos de outros autores, como também escreve e ilustra seus próprios livros como o divertido “O Elefante Caiu” e o poético “Todos Os Meus Sonhos”.




Penélope Martins - Biblioteca Álvaro Guerra

Da nova geração de autoras com obra destinada principalmente para crianças e jovens, Penélope Martins coleciona prêmios e sucesso com seus livros de extrema qualidade literária, poesia e invenção. Com muito humor e apuro na escolha dos temas e criação dos personagens, como acontece em “Patavina” e “Que Amores de Sons”. A obra” Minha Vida Não é Cor de Rosa” dedicada aos leitores jovens tem colecionado prêmios e o carinho de educadores e leitores pelo Brasil afora, assim como o recém lançado “Ainda Assim, Te Quero Bem”.

 

Pedro Bandeira- Biblioteca Chácara do Castelo
Um dos mais lidos e, merecidamente, festejados autores da literatura brasileira, Pedro Bandeira é considerado o formador de muitos leitores que entraram na literatura por suas mãos, ou melhor, pelas mãos dos seus personagens da série para jovens leitores “Os Karas”, sucesso há muitas gerações. Como se não bastasse, é um dos mais talentosos escritores também para os leitores iniciantes, principalmente nas suas obras poéticas como a prosa “Pequeno Pode Tudo” e os livros de Poesia “Mais Respeito, Eu Sou Criança” e “Esses Bichinhos Maluquinhos”.

 

Lenice Gomes- Biblioteca Raul Bop

Foi na sala de aula que Lenice Gomes tomou gosto pelas histórias, pelos brinquedos de palavras e a cultura tradicional da qual se origina com uma infância repleta de brincadeiras e narradores em Pernambuco para, depois, sair pelo Brasil e pelo mundo a escrever, contar e ler seus contos. Basta uma “espiadela” em obras como “A menina Que Bordava Bilhetes”, “Alecrim Dourado E Outros Cheirinhos de Amor” (com Giba Pedroza), entre outros, para perceber que os livros de brincar palavras e outras invencionices poéticas dessa eterna menina são de qualidade tão grande, como o sorriso que mantém estampado no rosto.  

 

Eva Furnari - Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda

Eva Furnari se encanta com imagens e com a pintura desde muito cedo. O avô era pintor e a mãe tinha talento com desenhos. Ainda menina, aprendeu a técnica da aquarela. Eva deu aulas de artes durante muito tempo e se interessou ainda mais pelos livros infantis quando teve sua filha. A pouca familiaridade com o texto a levou para o caminho das obras ilustradas. À semelhança de Chaplin, com brincadeira, humor e busca de personagens desfavorecidos, as palavras chegaram depois. Passo a passo, primeiro com cartelas e só mais tarde com a fala dos personagens. Este percurso pode ser visto em livros da coleção Peixe Vivo, que apresentam narrativas visuais para crianças de dois a quatro anos; em obras destinadas à faixa etária entre três e cinco anos, em que os livros já trazem legendas que descrevem brincadeiras entre as personagens; e nas histórias que incluem textos a partir de 1994, atingindo o ápice em livros com o personagem “Felpo Filva”.


 

Mariana Massarani - Biblioteca Gilberto Freyre

O traço das palavras e dos desenhos de Mariana Massarani aparece em mais de duzentos livros que ilustrou de diversos autores da literatura infanto juvenil e, ainda, em suas próprias criações. Com ilustrações únicas e inconfundíveis, é influenciadora de muitos artistas que seguiram seus passos na busca pela perfeição e cuidado com desenhos que vão muito além do conceito ilustrativo como apêndice do texto e inauguram verdadeiras obras de arte como “A Minha Avó” e “Aula de Surfe”. Isso, sem falar nas inúmeras ilustrações feitas para livros de outros autores como Ruth Rocha, Pedro Bloch, Adriana Falcão e tantos mais.

 ENREDO

Quando lemos um livro de um determinado autor ou autora de nossa preferência, muitas vezes vem a curiosidade em saber como foi a sua relação com os livros na infância. Como lidava com a leitura e com o contar histórias? Quais foram suas primeiras paixões literárias, as primeiras vozes que ecoaram textos, leituras, aventuras, cantigas e brinquedos de palavras? E como era a biblioteca em casa, na cidade, no bairro onde cresceu? Será que aparecem ecos destas memórias afetivas em suas obras? Buscamos desvendar, também, sobre as aventuras, peripécias, decepções, frustrações e encantamentos da infância de quem admiramos.

A proposta do projeto “A Biblioteca da Minha Infância” é fazer um passeio lúdico pela vida e obra de alguns autores e autoras da nossa literatura destinada ao público infantil, misturando leituras, narração de histórias e poemas, cantigas e relatos da infância. Tudo isso será transformado em prosa poética pelo contador de histórias e escritor Giba Pedroza, com a presença destes autores e autoras que vão narrar, ler e contar outras histórias ao público.

A ideia desta vivência é de que ela seja destinada tanto ao público infantil como para pais e educadores. Será uma forma de conhecer um pouco mais sobre quem escreve e ilustra histórias que fazem parte da nossa história. O público vai perceber a importância da fantasia, da imaginação e da memória afetiva na construção do imaginário popular, valorizando os livros, a leitura e a narração de histórias como determinantes no ritual afetivo, educacional e familiar.

NARRATIVAS

Na abertura, Giba Pedroza dá as boas-vindas, em versos, apresentando o autor ou autora do dia em um primeiro relato tirado da sua infância para que, na sequência, a pessoa convidada leia um pequeno trecho de uma obra literária que tenha marcado essa fase de sua vida. A partir daí, a conversa flui misturando sempre memórias, narração de histórias, leituras, cantigas e, no encerramento, uma sessão de perguntas do público que estiver acompanhando a live. Um dos diferenciais da apresentação é que os convidados selecionarão os livros “xodós” de suas bibliotecas e acervos pessoais.

“A nossa intenção é desenvolver uma ação que seja, ao mesmo tempo, uma ferramenta de incentivo à leitura e um ponto de partida para reflexão sobre a importância de uma relação mais afetiva com os livros. Temos o intuito de aproximar mais os leitores, crianças e adultos, dos seus escritores e escritoras preferidos”, resume Pedroza, que, além de apresentador, é também o idealizador do projeto “A Biblioteca da minha Infância”. 

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