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Carnaval 2024: Portela tem enredo baseado no livro "Um defeito de cor"

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Ana Maria Gonçalves durante ensaio da Portela (Léo Queiroz / Rio Carnaval) A escolha da Portela para o enredo de 2024 recai sobre um clássico da literatura contemporânea, “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves, lançado em 2006. “Significa ficcionalmente trazer para o público brasileiro que a história da população negra brasileira não começa nos navios escravagistas, ela é anterior a isso. Foi um erro de rota para que essas pessoas chegassem aqui. Agora todo mundo tinha vida, tinha história, tinha família, tinha afeto do outro lado. Não por acaso ela [Portela] começa essa saga dessa mulher a partir do território africano”, explica a professora de literatura da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Fernanda Felisberto. Acompanhe a íntegra dessa entrevista, que foi realizada para o episódio do Instituto Claro com a participação, também, dos carnavalescos da Portela e pode ser acessado no podcast Instituto Claro no Spotify ou aqui: https://www.institutoclaro.org.br/cida...

Rádio e Eli Corrêa são homenageados em samba-enredo da Águia de Ouro no Carnaval 2024

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O samba-enredo da escola de samba de São Paulo Águia de Ouro para o Carnaval 2024 coloca o público Nas Ondas do Rádio. Além de lembrar momentos importantes dos pouco mais de 100 anos desse meio de comunicação, a escola faz uma homenagem a Eli Corrêa. Saiba mais nesta edição especial, em que você acompanha os detalhes de cada passagem do rádio que está no enredo da Águia e ainda conhece uma marchinha de 1933 que também tinha no rádio seu tema: As Cinco Estações do Ano, com Lamartine Babo, Carmem Miranda, Almirante e Mário Reis.

Podcast no Carnaval: Malaveia Popular Brasileira e músicas de carnaval

  O podcast "Rádio Malaveia" está chegando a 80 edições. Para celebrar o carnaval, o bloco do Abud entra no ar e traz na bagagem sucessos de outros carnavais, nas vozes de Moraes Moreira, Gal Costa, Daniela Mercury e Caetano Veloso. Mas tem também um desfile de composições mais atuais, como o recarnaval de Bala Desejo e as marchinhas do Paranga e do Vozeiral. Divirta-se!

Podcast no Carnaval: Marchinhas, rainhas do rádio, Ary Barroso e muito mais

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Como em fevereiro tem carnaval... em 4 de fevereiro de 2009, a USP FM foi a passarela para um desfile de peças raras carnavalescas. No programa Visiita Vip, com Lupércio Tomás, apresentei no estúdio áudios que foram veiculados no rádio desde a década de 30 até tempos mais atuais. Além de criações de Ary Barroso e interpretações das rainhas do rádio, tem ainda aquele que é considerado o primeiro jingle (música publicitária) gravado no Brasil: Chopp em Garrafa, feito para a Brahma. A composição é de Ary Barroso e Bastos Tigre e a interpretação, de Orlando Silva.  Relembre como eram as marchinhas de outros carnavais neste link ou no player abaixo.

Samba-enredo: uma outra história do Brasil

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Mangueira 2019: indígenas, negros e pobres deram o tom do carnaval da escola carioca que fez e reviu a história  Aproveitando toda a expectativa em torno deste Carnaval, produzimos para o podcast de Cidadania do Instituto Claro um episódio sobre a revisão histórica que muitos sambas-enredo fizeram e fazem. No áudio, ouvimos pesquisadores da passarela do samba carioca, conforme você pode ouvir neste link ou no player abaixo (além do canal "Instituto Claro" em plataformas como Spotify e Google Podcasts): (texto publicado no site do Instituto Claro ) Desde meados dos anos 1950, tendo como ponto alto a composição “Navio Negreiro”, defendida pela Salgueiro, os desfiles no sambódromo do Rio de Janeiro são marcados por alguns sambas-enredo que contam a História do Brasil por um ponto de vista diferente daquele que é apresentado ainda hoje como oficial. “Eles colocam uma perspectiva de que outros grupos também fazem parte da construção do país, porque, na narrativa hegemônica, m...

O rádio e as marchinhas de outros carnavais

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Carmem Miranda e Marlene: duas estrelas do carnaval Em 04 de fevereiro de 2009, na Rádio USP FM (93,7 MHz em São Paulo), participei de um programa chamado Visita Vip. Na ocasião, fui entrevistado pelo apresentador Lupercio Tomaz. Desta edição especial, em que destacamos marchinhas de carnaval, trazemos de volta um bloco com músicas que quase todos conhecemos, mas executadas em suas versões originais, além de outras verdadeiras raridades. Acompanhe aqui ou no player abaixo: Você vai ouvir: - Chopp da Brahma: um dos primeiros jingles (músicas publicitárias) a tocar no rádio no Brasil. A composição de Ary Barroso e Bastos Tigre é interpretada por Orlando Silva e a gravação, de 1935. A letra fala da então novidade, o já tradicional Chopp da Brahma agora também era distribuído em garrafa. - Balancê, com Carmem Miranda, de 1937: versão original da música que se tornaria conhecida na voz de Gal Costa para o carnaval de 1980. A composição é de Braguinha (João de Barro) e...

Podcast: Por que as antigas marchinhas eram machistas?

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Grupo Vozeiral interpretando “Tomara que caia”, composição de Luisa Toller (reprodução YouTube) Como as antigas marchinhas retratavam as mulheres? O Instituto Claro ouve duas especialistas no assunto, Rosa Maria Araújo e Luisa Toller, para entender por que grande parte das composições desse período eram machistas. Acompanhe aqui ou no player abaixo.    Autora do musical “Sassaricando – e o Rio inventou a marchinha”, que trata dessas tradicionais composições, a historiadora Rosa Maria Araújo ouviu mais de 2.000 músicas para a pesquisa da peça, juntamente com o jornalista Sérgio Cabral. “As marchinhas de carnaval tiveram seu auge entre as décadas de 1930 e 1960. E elas retratavam, é claro, as mulheres, os homens, a vida doméstica, o casamento… De uma forma muito preconceituosa, em geral”, diz. Criadas na então capital federal, essas canções coincidem com a efervescência do cinema, do rádio e do teatro de revista, que ajudaram a propagar as músicas. Embora as mulher...

Homenagem a Muíbo César Cury

Muíbo César Cury faria 91 anos de idade neste dia 15 de janeiro de 2020.  Ouça aqui ou no player abaixo nossa homenagem com 3 peças raras: - Trecho do Sofá Bandeirantes em que Muíbo relembra sua faceta de compositor de marchinhas de carnaval; - Jingle do Mappim cantado por Muíbo; - Causo Sertanejo. A carreira artística de Muíbo César Cury começou de forma precoce. Em 1946, aos 17 anos de idade, em Duartina, interior de São Paulo, cidade natal dele, já comandava a locução no serviço de alto falante da quermesse local. Por essa época também começou a compor músicas, tendo em Teddy Vieira um de seus mais importantes parceiros. É da dupla a moda de viola João de Barro, que ficou conhecida na voz de Sérgio Reis e de outros tantos artistas sertanejos. A composição conta mais de 70 gravações. A primeira emissora de rádio em que trabalhou foi a Rádio Clube de Marília. Muíbo havia sido descoberto por Omar Cardoso ainda em Duartina. Convidado para ir à Marília fazer um ...

Outros Carnavais

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No dia 16 de outubro do ano passado, eu tive a honra de participar do programa Visita Vip, da USP FM de São Paulo. Como em fevereiro tem carnaval... tem também mais peças raras na Rádio USP. Nesta quarta, dia 4, eu vou apresentar algumas raridades carnavalescas, áudios que foram veiculados no rádio desde a década de 30 até os tempos atuais. Confira aqui um dos destaques que está no programa de uma hora de duração que pode ser ouvido pelos 93,7 em São Paulo ou em qualquer parte do planeta pelo http://www.radio.usp.br/ . A marchinha Chopp em garrafa é uma composição de Ari Barroso e Bastos Tigre com interpretação de Orlando Silva. A gravação é de 1935. Anote na agenda: o Visita Vip com nossas peças raras de carnaval é ao vivo, nesta quarta, dia 4 de fevereiro, a partir da uma da tarde, pela USP FM. O comando é de Miriam Ramos e Lupércio Tomás.