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Milton Bituca Nascimento e a história de "Morro Velho"

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Milton durante turnê de "A Última Sessão de Música", em 10 de julho de 1922,  em Veneza, na Itália (crédito: Marcos Hermes) No documentário MILTON BITUCA NASCIMENTO, dirigido por Flávia Moraes, há muitas cenas incríveis e emocionantes. Cada qual parece a estrofe de uma composição à altura de “A Última Sessão de Música”, nome da turnê de aposentadoria do mineiro dos palcos, não da música. Entre eles, destaco neste episódio do podcast Peças Raras (que pode ser acessado em qualquer plataforma ou no player abaixo) o momento em que a composição Morro Velho é declamada e comentada por artistas como Djonga, Djavan, Criolo e, entre outros, Mano Brown. Sobre Morro Velho, lançada em 67 no disco de estreia, Travessia, Milton afirma: “A música e o cinema estão ligados. No meu caso, foi um filme de François Truffaut, Jules et Jim, que me inspirou a começar a compor. E cada canção, com ou sem letra, é uma história desenvolvida cinematograficamente, como parte de uma ou várias cenas d...

Peças Raras: Ainda Estou Aqui e Zé Bettio, no antigo Manhã Bandeirantes (transcrição)

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Abaixo, a transcrição do episódio desta semana do podcast Peças Raras. Você pode ouvir na sua plataforma de podcast preferida e, também, no canal do youtube neste link ou no player abaixo: (Vinheta) Peças Raras. Você em sintonia com o rádio.   Marcelo Abud: Olá, tudo bem? Eu sou o Marcelo Abud, o seu podcaster radiofônico. Estou de volta com nossas peças raras. E hoje eu vou falar sobre um filme que fui assistir na última sexta-feira, dia 8 de novembro, na semana de estreia, finalmente, do tão aguardado Ainda Estou Aqui. Bom, um filme que muita gente já foi assistir, pela experiência que eu tive na sexta-feira, né, quando fui à sala de cinema no Cinemark, e tinha uma procura bem legal. Então imagino que a expectativa gerada em torno do filme Ainda Estou Aqui tem levado muita gente ao cinema. Ele retrata um período muito duro da nossa história recente. E eu vou deixar que o próprio autor do livro que deu origem agora ao filme dirigido pelo Walter Salles, com a Fernanda Tor...

Tarsilinha chega aos cinemas

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Tarsilinha e o Lago (crédito: divulgação) Para celebrar os 100 anos da Semana de Arte Moderna, a animação Tarsilinha vai levar às telas de cinema o fantástico universo das obras de um dos mais importantes nomes da primeira fase do movimento: Tarsila do Amaral. A animação, que estreia em 17 de março, pode ser usada pelos professores para despertar interesse pelo tema e apresentar a arte da pintora, conforme você pode conferir nesta edição do podcast do Instituto Claro:       “O conceito do filme foi criar um mundo mais complexo como se você tivesse entrado naquele universo que estava na cabeça da Tarsila no momento que ela criou aquelas obras. Então você pode ver que todas as obras dialogam muito. Tem, por exemplo, pedras, árvores, plantas, folhas, cores. Toda obra é um universo”, explica a codiretora do filme Celia Catunda.  Na animação, Tarsilinha e seus amigos mergulham nas profundezas do Abaporu para recuperar as memórias de sua mãe e de muitas outras pes...

Longa "Espero tua (re)volta", sobre movimento estudantil, estreia nesta quinta

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O filme "Espero tua (re)volta" (Your turn), de Eliza Capai, estreia nesta quinta nos cinemas. Com uma dezena de prêmios e exibições internacionais na bagagem, o longa ganha ainda mais força ao ser lançado em um momento em que a educação tem sido atacada de forma tão vergonhosa no atual momento político do País. Em São Paulo, as salas de exibição são IMS Paulista e CineSesc. Neste, no dia 15 de agosto (quinta), às 20h, a sessão é gratuita e será seguida de bate-papo com a diretor Eliza Capai e com os três protagonistas da narrativa Lucas Koka Penteado, Marcela Jesus e Nayara Souza. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes (é bom chegar mais cedo para garantir) e o endereço do CineSesc é Rua Augusta, 2075. No IMS Paulista, estudante de escola pública não paga para ver "Esperto tua (re)volta".  Em março, direto de Londres, a diretora do longa, concedeu entrevista a mim para o portal do Instituto NET Claro Embratel . No podcast, você confere ainda depoime...

Um extraordinário projeto de vida na escola Pedro Cia

Todas as Manhãs do Mundo, de Lawrence Wahba, desperta amor pela natureza e pelos bichos em crianças de todas as idades

Entrou hoje em cartaz o longa-metragem "Todas as manhãs do mundo", do premiado documentarista da natureza Lawrence Wahba. Veja a convocação que ele faz para você e sua família correrem ao cinema.  Semana que vem, você confere uma entrevista completa com Lawrence Wahba, sobre o filme, no canal Multimídia do NET Educação . 

Programa Casé - o que a gente não inventa, não existe

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Ademar Casé foi pioneiro ao tocar artistas como Carmem Miranda no rádio. Também foi no programa do saudoso avô de Regina Casé que a publicidade teria estreado no sem-fio. Em 2010, esta história foi contada em um documentário de Estevão Ciavatta. O mais incrível é que o filme está disponível na íntegra no canal da Pindorama Filmes do YouTube. Aconselho sua audiência atenta para saber como tudo começou em termos de comunicação de massa no Brasil. Ouça também um episódio produzido para a série Histórias do Rádio no Brasil , em que Ademar Casé é destaque, juntamente com a marchinha carnavalesca "As cinco estações do ano", interpretada por Carmem Miranda, Aurora Miranda, Almirante e Lamartine Babo (autor da música). ( se o player não estiver visível, clique aqui para ter acesso ) Confira a letra de "As cinco estações do ano" , que fala sobre a transição do rádio da década de 1920 para o da era comercial (a partir de 1932).: Antigamente eu banq...

Estreia hoje documentário sobre Ademar Casé

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Ademar Casé é o grande nome do rádio comercial no Brasil. De origem humilde, ainda muito jovem, descobre no aparelho a possibilidade de entrar em sintonia com um admirável mundo. No início da década de 1930, quando o rádio ainda vivia a fase dos clubes e das sociedades - em que as emissoras eram mantidas pelas mensalidades de seus sócios - e não passava de um meio de comunicação restrito às elites, Casé se torna o principal representante da Philips no Brasil. Naquela época, havia ingressado na empresa para vender aparelhos da ainda desconhecida novidade. Ouça aqui um depoimento de Casé sobre o início da relação dele com o rádio. ( se o player não abrir ou quiser baixar este áudio, clique aqui ) O filme Programa Casé - o que a gente não inventa, não existe conta por meio de depoimentos a história de como o avô de Regina Casé vira uma celebridade do mundo da comunicação. Em seu programa, o comunicador leva ao ar pela primeira vez novidades como a Música Popular Brasileira de Ca...