Há 20 anos, a educação perdia o aluno da vida Paulo Freire

Em 2 de maio de 1997, o aluno da vida Paulo Freire deixava nossa educação órfã. Ouça depoimento do eterno educador neste link: http://neteducacao.com.br/multimidia/audios/em-pauta-as-origens-de-paulo-freire-um-aluno-da-vida

Esse áudio foi produzido para a série NET Educação, do Instituto NET Claro Embratel, a partir de material produzido pelo Museu da Pessoa. Ouça todos os podcasts em www.neteducacao.com.br/multimidia



Durante o tempo em que não esteve na escola, o educador costumava dizer que aprendeu com o mundo
 “Meu sonho é que nós inventemos uma sociedade                                                                               menos feia do que a nossa de hoje. Menos injusta, que tenha mais vergonha. 
Esse é o meu sonho. O meu sonho é um sonho da bondade e da beleza.
(Paulo Freire – depoimento ao Museu da Pessoa, 1992)

O educador Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921, na cidade do Recife (PE). Quando estava com dez anos de idade, as dificuldades da família em função das consequências da Crise de 29 obrigou a mudança para a cidade de Jaboatão (PE). Só não passa fome, porque a região era farta em árvores frutíferas.

As privações e experiências de discriminação que vive na infância são determinantes para a formação do educador e da “Pedagogia do Oprimido”, um de seus trabalhos mais famosos. A escolarização vem tardiamente para Freire, somente aos 16 anos de idade que consegue ingressar no colégio.
 
Costumava dizer que, durante o tempo em que não esteve na escola, educou-se no mundo. É este Paulo Freire, que antecede ao educador conhecido internacionalmente por seu método de alfabetização de adultos. No áudio, você acompanha os pensamentos do eterno professor, que defende ser fundamental cada um saber com o que sonha e contra o que sonha.  
 
LINKS:
 - Neste endereço do Youtube, você tem acesso à entrevista na íntegra, concedida por Paulo Freire ao Museu da Pessoa
 - A transcrição da entrevista também está no site do Museu da Pessoa 

Créditos: 
As músicas utilizadas nesta reportagem, por ordem de entrada no áudio, são: “Sol de Primavera” (Ronaldo Bastos, Beto Guedes), na voz de Beto Guedes, "Sementes do Amanhã” (Gonzaguinha), com Fagner.

Comentários

Unknown disse…
E não é que ele voltou mesmo? haha
Paulo Freire foi um baita educador que tirava a casca da ferida para que o sangue coagulado do conhecimento pudesse jorrar e ganhar vida.
Excelso na retórica, discordo de algumas coisas por ele defendidas, mas é inépcia falar que não foi importante em transformar os estudantes.
Não sou daqueles que o coloca como esquerdista radical, mas também não o considero patrono do saber.
Em tempos hodiernos, participamos da imbecilidade coletiva (já leu algo do Olavo de Carvalho?) e seguimos o ritmo da galera (sim, remando para o nada e seguindo ordens de aproveitadores de merda) para um trevoso amanhã.
Mais Paulo Freire e menos youtubers na busca do like perfeito.
Na gangorra em que nossa sociedade vive, colocar Olavo de Carvalho e Paulo Freire no mesmo comentário é optar pelo equilíbrio.

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