Tarsilinha chega aos cinemas
Tarsilinha e o Lago (crédito: divulgação)
“O conceito do filme foi criar um mundo mais complexo como se você tivesse entrado naquele universo que estava na cabeça da Tarsila no momento que ela criou aquelas obras. Então você pode ver que todas as obras dialogam muito. Tem, por exemplo, pedras, árvores, plantas, folhas, cores. Toda obra é um universo”, explica a codiretora do filme Celia Catunda.
Na animação, Tarsilinha e seus amigos mergulham nas profundezas do Abaporu para recuperar as memórias de sua mãe e de muitas outras pessoas. A obra, que se tornou um símbolo do Movimento Antropofágico, representa a ideia de devorar as diferentes culturas para produzir algo genuinamente brasileiro.
“Quando ela entra dentro do Abaporu aparentemente ameaçador, é como entrar na memória, é um caos. É um museu desorganizado. Ele engoliu tudo e ali está tudo! E a memória da mãe, provavelmente, está lá também. E aí eu acho que nós temos um personagem bem brasileiro, que não é bem do folclore, é dela, mas é quase folclore já, né? O Abaporu está em capa de caderno escolar”, analisa um dos roteiristas do filme, Fernando Salem.
O áudio ainda traz Zeca Baleiro revelando detalhes da música-tema do filme, criada juntamente com Zezinho Mutarelli e interpretada pelo próprio Zeca juntamente com Ná Ozzetti.
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