#HOJEPOD Especial: Saiba tudo sobre Silvio Di Nardo, Grande Prêmio da Crítica do APCA-Rádio em 2022


 
Você sabe quem foi Silvio Di Nardo, vencedor do Grande Prêmio da categoria Rádio do Prêmio APCA, divulgado no último dia 6 de fevereiro? Nesta postagem, você vai conhecer detalhes que não estão no gibi nem no Google e entender porque, às vezes, em vez de "Ok, Google" você deve sintonizar "Olá, Curiosos" para saber tudo, também, sobre os programas e os radialistas premiados da categoria, em 2022.
Grande Prêmio da Crítica:
Silvio Di Nardo (in memorian) - de jurado a premiado
Além de importante trajetória como jornalista, foi o crítico que mais participou do júri de rádio da APCA. Conheça toda a história de Di Nardo neste episódio do podcast Peças Raras ou no vídeo abaixo, produzido a partir de conversa com Teresinha Rosa, que conviveu e trabalhou com vencedor do Grande Prêmio da Crítica, na categoria Rádio.

Silvio Roberto Di Nardo nasceu em São Paulo em 15 de março de 1939 e morreu aos 83 anos de idade, em 8 de abril de 2022.


O Crítico

Na APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) atuou como jurado nas categorias Música Popular e TV, mas foi em Rádio que esteve por praticamente 40 anos. Entra para o prêmio no ano de 1980.


Acesse também: Interferência - Conheça a história do Troféu APCA

 

Uma imagem contendo pessoa, homem, no interior, em pé

Descrição gerada automaticamente

Entre muitos momentos de emoção, destaca-se a entrega da estatueta à equipe de esportes da Rádio Globo, pelo ano de 2000. Na ocasião, Osmar Santos, que havia sofrido um grave acidente de carro em 1994, subiu ao palco ao lado do irmão Oscar Ulisses para receberem o troféu das mãos de Silvio.

 Teresinha conta que o crítico saía da eleição e ia corrento para casa. Ao chegar, antes de tomar banho ou comer, sentava-se ao lado do telefone para comunicar cada pessoa que havia conquistado o prêmio.


O Jornalista 

Começou nos anos 60 no Jornal Última Hora (criado em 51 por Samuel Wainer) 

 

No impresso, Di Nardo fazia coberturas nas áreas de notícias policiais e outras editorias. No entanto é em colunas de artes que se destaca. Já em 1968 cobre para a Revista Amiga o casamento de Roberto Carlos e Nice Rossi, que acontece na Bolívia e do qual foi um dos padrinhos.


Nos anos 70, esteve no Grupo Folha, onde também escreveu para a área de Turismo. Fez para o jornal a inauguração do voo da TAP - Transportes Aéreos Portugal.


No meio era conhecido pelo respeito que tinha por artistas. Consequentemente ganha o respeito de quem atuava no rádio, TV, música, cinema, teatro e outras artes para as quais abre espaço em suas colunas.


Di Nardo e Jobim (acervo Teresinha Rosa)
O jornalista chegou a trabalhar em quatro empresas simultaneamente até meados dos anos 1980: O Globo, Folha, Revista Amiga e Metronews. Teresinha Rosa ressalta, em entrevista para o Peças Raras, que Silvio Di Nardo teve atuação marcante no cenário da MPB: cobriu todos os festivais da Record e foi o único brasileiro a acompanhar Tom Jobim em 1986 durante turnê ao Japão (para O Estado de São Paulo), só para citar dois exemplos.

 

Como amigo pessoal de Roberto Carlos, ouvia confidências do artista. No velório da esposa do artista, Maria Rita, em 21 de dezembro de 1999, foi o único jornalista autorizado a participar. A aproximação e carinho que tinha com Roberto fez com que Teresinha Rosa e amigos do jornalista, como Flávio Ricco, tentassem fazer a aproximação entre o cantor e Di Nardo, após o jornalista ter sofrido um AVC em 29 de novembro de 2021. A esposa sonhava levar o marido ao show Emoções em Alto Mar, que aconteceu entre os dias 11 e 15 de março de 2022, mas não foi possível porque ele permaneceu internado até o dia 8 de abril, quando deixou desfalcado o júri do Prêmio APCA, com o qual merecidamente recebe agora a homenagem por tudo o que representa como crítico e jornalista.

O importante é que emoções ele viveu. Silvio em dois momentos com o "Rei" (acervo Teresinha Rosa)



Silvio Di Nardo - Pai, um capítulo a parte
O jornalista e crítico em dedicação total também arrumou tempo para estar ao lado da filha Daniela. Quando ela tinha um ano de idade, a mãe abandonou a família e Di Nardo se tornou pai em período integral, como registrado nesta matéria da Veja São Paulo.

Di Nardo com Daniela, que tem síndrome de Down:
abandono materno nos anos 1960 Alexandre Battibugli/Veja SP


Acompanhe abaixo ou neste link a conversa com Marcelo Duarte, no "Olá, Curiosos!" do dia 18 de fevereiro:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

De quem é a música "Botei uma flor na janela" que viralizou no whatsapp?

De quem é "Eu sou o tempo", mensagem interpretada por Fernanda Montenegro?

#HOJEPOD: Palmeiras Cast