Chico Buarque driblou a censura com Julinho de Adelaide na década de 70
Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. Aos dois anos de idade, mudou-se para São Paulo. Voltou ao Rio apenas em 1970, após um período em que esteve exilado na Itália.
Naqueles anos de chumbo, toda e qualquer música com a assinatura de Chico Buarque era proibida.
É daí que surge uma das principais criações de Chico Buarque. Usando o heterônimo de Julinho de Adelaide, o cantor e compositor consegue burlar a censura e faz suas críticas chegarem ao grande público.
Em setembro de 1974, o jornal Úlitma Hora traz uma entrevista exclusiva com Julinho de Adelaide. Conduzida por Mário Prata e Melchíades Cunha Jr., a conversa gravada torna-se um dos mais intreressantes registros daqueles anos 70.
Naqueles anos de chumbo, toda e qualquer música com a assinatura de Chico Buarque era proibida.
É daí que surge uma das principais criações de Chico Buarque. Usando o heterônimo de Julinho de Adelaide, o cantor e compositor consegue burlar a censura e faz suas críticas chegarem ao grande público.
Em setembro de 1974, o jornal Úlitma Hora traz uma entrevista exclusiva com Julinho de Adelaide. Conduzida por Mário Prata e Melchíades Cunha Jr., a conversa gravada torna-se um dos mais intreressantes registros daqueles anos 70.
Quando a farsa foi descoberta pelos censores, músicas como Acorda Amor, Jorge Maravilha e Milagre Brasileiro já tinham chegado ao público. A partir deste episódio, a censura passou a exigir que as composições fossem enviadas juntamente com os documentos de identidade de seus respectivos autores.
Para entender um pouco mais deste momento histórico da MPB e da sociedade brasileira, leia aqui a íntegra da entrevista.
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http://edisonjr.blogspot.com/2009/10/julinho-da-adelaide.html