Trilha Audiovisual: Tempos Modernos
Olá, trilheiro. Olá, trilheira. Eu sou o Marcelo Abud e estou chegando com mais Ação!
É hora de Ação!
Ouça o segundo episódio da série Trilha Audiovisual, apresentada quinzenalmente pela Rádio USP dentro do programa Trilha Profissional (terças, às 8 da manhã)
Você já viu ou viveu uma cena parecida com essa...
Em uma grande fábrica, o operário passa todo o tempo exercendo uma única função, a de apertar parafusos, por exemplo.
A repetição e a falta de perspectiva o levam a um quadro de estafa. O esgotamento faz com que pareça que está com um parafuso a menos, já que sai apertando tudo o que vê pela frente, como os botões de uma blusa.
O resultado é a demissão do ineficiente trabalhador e a internação em um hospital psiquiátrico.
Ao voltar às ruas, vive atormentado com as preocupações dos tempos modernos: correria, poluição sonora, congestionamentos, multidões, desemprego, fome...
TÉC: MÚSICA TEMA DE TEMPOS MODERNOS TOCA POR ALGUNS SEGUNDOS E DEPOIS VAI A BG
Você se identificou com essas loucuras dos tempos modernos?
Talvez já tenha percebido que estamos falando do ano de 1936, quando Charles Chaplin lançou uma de suas obras-primas.
O clássico do cinema mudo surge no momento em que o mundo havia se frustrado com os resultados da chamada Revolução Industrial, que transformara a calma produção artesanal em uma operação feita por máquinas em grandes fábricas.
No início do século Vinte a única preocupação era a de aumentar a produtividade por meio da divisão da tarefa de cada trabalhador nos menores componentes operacionais identificáveis. Naqueles tempos, o operário era motivado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A crise mundial de 1929 revelou a necessidade de uma Administração em que a ênfase se desloca das tarefas para as pessoas. A partir deste momento, a civilização industrializada percebe a necessidade de conciliar suas duas funções básicas: a função econômica, que produz bens e serviços para garantir o equilíbrio externo; e a função social, que distribui satisfação entre os participantes a fim de garantir o equilíbrio interno da organização.
Nos tempos modernos, um fator percebido como motivacional para os colaboradores é entender no que aquela função exercida por ele, mesmo que seja a de apertar parafusos o tempo todo, resulta para a sociedade. As grandes empresas desenvolvem dinâmicas para mostrar a seus colaboradores da fábrica a satisfação que levam aos clientes da marca. Quando uma colaboradora que trabalha na linha de uma fábrica de cosméticos, por exemplo, percebe que o produto de seu movimento constante resulta no sorriso e satisfação de uma cliente, o trabalho passa a ser exercido com um sorriso no rosto também.
Esse é o papel de um líder de equipe nos tempos modernos.
Lembre-se: a vida, assim como os filmes, é feita de ação.
Entramos na reta de chegada do nosso caminho de hoje. Siga esses passos e não saia da trilha. Semana que vem eu volto com mais um paralelo entre os filmes e o mundo corporativo, que é coisa de cinema.
É hora de Ação!
Ouça o segundo episódio da série Trilha Audiovisual, apresentada quinzenalmente pela Rádio USP dentro do programa Trilha Profissional (terças, às 8 da manhã)
Você já viu ou viveu uma cena parecida com essa...
Em uma grande fábrica, o operário passa todo o tempo exercendo uma única função, a de apertar parafusos, por exemplo.
A repetição e a falta de perspectiva o levam a um quadro de estafa. O esgotamento faz com que pareça que está com um parafuso a menos, já que sai apertando tudo o que vê pela frente, como os botões de uma blusa.
O resultado é a demissão do ineficiente trabalhador e a internação em um hospital psiquiátrico.
Ao voltar às ruas, vive atormentado com as preocupações dos tempos modernos: correria, poluição sonora, congestionamentos, multidões, desemprego, fome...
TÉC: MÚSICA TEMA DE TEMPOS MODERNOS TOCA POR ALGUNS SEGUNDOS E DEPOIS VAI A BG
Você se identificou com essas loucuras dos tempos modernos?
Talvez já tenha percebido que estamos falando do ano de 1936, quando Charles Chaplin lançou uma de suas obras-primas.
O clássico do cinema mudo surge no momento em que o mundo havia se frustrado com os resultados da chamada Revolução Industrial, que transformara a calma produção artesanal em uma operação feita por máquinas em grandes fábricas.
No início do século Vinte a única preocupação era a de aumentar a produtividade por meio da divisão da tarefa de cada trabalhador nos menores componentes operacionais identificáveis. Naqueles tempos, o operário era motivado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A crise mundial de 1929 revelou a necessidade de uma Administração em que a ênfase se desloca das tarefas para as pessoas. A partir deste momento, a civilização industrializada percebe a necessidade de conciliar suas duas funções básicas: a função econômica, que produz bens e serviços para garantir o equilíbrio externo; e a função social, que distribui satisfação entre os participantes a fim de garantir o equilíbrio interno da organização.
Nos tempos modernos, um fator percebido como motivacional para os colaboradores é entender no que aquela função exercida por ele, mesmo que seja a de apertar parafusos o tempo todo, resulta para a sociedade. As grandes empresas desenvolvem dinâmicas para mostrar a seus colaboradores da fábrica a satisfação que levam aos clientes da marca. Quando uma colaboradora que trabalha na linha de uma fábrica de cosméticos, por exemplo, percebe que o produto de seu movimento constante resulta no sorriso e satisfação de uma cliente, o trabalho passa a ser exercido com um sorriso no rosto também.
Esse é o papel de um líder de equipe nos tempos modernos.
Lembre-se: a vida, assim como os filmes, é feita de ação.
Entramos na reta de chegada do nosso caminho de hoje. Siga esses passos e não saia da trilha. Semana que vem eu volto com mais um paralelo entre os filmes e o mundo corporativo, que é coisa de cinema.
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