Tia Julia, Dona Olga e o rádio

Já havia desligado o computador, mas fui motivado a voltar devido a duas informações que acabo de ouvir no Bandeirantes a Caminho do Sol e que me deixaram profundamente triste.

A primeira é em relação à morte de Tia Júlia, ex-mulher de Vargas Llosa, que inspirou a obra do escritor, Tia Julia e o Escrivinhador.

Há pouco tempo tomei contato com trechos deste livro, como este que extraí do livro "O Mito no Rádio", de Mônica Rebecca Ferrari Nunes:
"Apenas me via no umbral da sala, me ordenava silêncio com um dedo nos lábios enquanto permanecia inclinada para o aparelho de rádio, como para poder não só ouvir mas também cheirar, tocar a (trêmula ou ríspida ou ardente ou cristalina) voz do artista boliviano... E em minha própria casa, meus avós, que sempre haviam tido 'afeição pelas novelitas', como dizia avó Carmem, agora haviam contraído uma autêntica paixão radioteatral".
Na foto, Dona Olga ao lado do marido Sangirardi, na época do Show de Rádio

Minha tristeza se duplicou com a notícia do passamento de Dona Olga Sangirardi, que tive o prazer de conhecer e entrevistar para o blog e podcast Peças Raras. A viúva de Estevam Sangirardi, o criador do eterno Show de Rádio, também relatou a paixão que mantinha pelo rádio e - em especial - pela Bandeirantes.

Clique aqui e ouça essa entrevista emocionante publicada no blog Peças Raras em 19 de julho de 2007.


Agora vou dormir com o coração apertado.

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